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O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, participou, nesta segunda-feira (31/03), da abertura do curso “Combate ao Crime Organizado – Novos Paradigmas na Era da Hiperconectividade". Atualmente em sua nona edição, o curso, promovido pela Accademia Juris Roma, está sendo realizado na embaixada brasileira em Roma até a próxima sexta-feira (04/04), e irá abordar os novos desafios no combate à criminalidade.
Além do PGJ, a solenidade de abertura contou com as presenças do procurador-geral da República, Paulo Gonet; da procuradora-geral federal, Adriana Maia Venturini; da vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargadora Suely Lopes Magalhães; do embaixador do Brasil em Roma, Renato Mosca; do vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura da Itália, Fabio Pinelli; do procurador nacional Antimáfia e Antiterrorismo da Itália, Giovanni Melillo; e da coordenadora-geral do curso, Luciana Maria Tavares Rodrigues.
Durante a semana, os palestrantes abordarão temas como os aspectos jurídicos e culturais do crime organizado na era global, cyber crime e organizações criminosas, a história das organizações criminosas e sua evolução, e a adoção de medidas de prevenção à atividade criminosa, como o sequestro e confisco de bens.
Além disso, serão apresentadas a experiência e a estrutura no combate ao crime organizado na Itália, com a descrição das atividades exercidas pela Procuradoria Antimáfia, e as ações de emigração e internacionalização das organizações criminais, entre outros temas.
Antonio José, em sua fala, registrou a necessidade de o estado brasileiro, em particular o Ministério Público, se organizar e estruturar para o enfrentamento da criminalidade organizada, priorizando a persecução patrimonial, a fim de enfraquecer o poderio econômico e financeiro das organizações criminosas.
A atuação da Procuradoria Antimáfia e a experiência italiana no enfrentamento às organizações criminosas têm como característica o sequestro de patrimônio, estratégia semelhante à adotada com a metodologia do confisco alargado, intensificada este ano pelo MPRJ, para desarticular as redes de criminosos. O confisco alargado consiste na retirada de recursos e bens cuja origem lícita não pode ser comprovada.
Por MPRJ

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